Sistema FIRJAN

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Firjan
Organização sem fins lucrativos
Fundação 1826 (198 anos)
Sede Centro e Tijuca, Rio de Janeiro
Área(s) servida(s) Rio de Janeiro,  Brasil
Presidente Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira
Empregados 5.505 colaboradores e estagiários (Números de colaboradores e estagiários atualizados em 20/07/2018)
Significado da sigla Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro
Website oficial firjan.com.br

A Firjan é uma organização privada e sem fins lucrativos, com mais de 7.500 empresas associadas. Sua missão é “promover competitividade empresarial, educação e qualidade de vida do trabalhador da indústria e de toda a sociedade, contribuindo para o desenvolvimento sustentável do estado do Rio”.[1] A Firjan é composta por cinco instituições que trabalham de forma integrada para o crescimento da indústria fluminense. Juntas, Firjan, Firjan CIRJ (Centro Industrial do Rio de Janeiro), Firjan SESI, Firjan SENAI e Firjan IEL promovem ações nos níveis econômico, político e social para garantir uma posição de destaque para o estado no cenário nacional. Todas as instituições se caracterizam hoje fortemente como prestadoras de serviços às empresas e à sociedade.

Atuação[editar | editar código-fonte]

A Firjan e suas instituições trabalham em diversas frentes em prol do empresariado fluminense e da sociedade. Isso pode ser visto, por exemplo, em seu esforço para:

De forma geral, a Firjan como um todo sempre age levando em consideração três grandes pilares: competitividade industrial, educação e qualidade de vida.

Competitividade empresarial[editar | editar código-fonte]

Voltada para o campo da economia e do desenvolvimento sustentável empresarial, refere-se a temas que vão de análises micro & macroeconômicas e investimentos (como o Decisão Rio, estudo sobre as intenções de investimento no Estado do Rio de Janeiro) a estudos segmentados em áreas como energia elétrica, banda larga, gás natural e nanotecnologia (a Série Quanto Custa, por exemplo, faz um levantamento de custos com os quais a indústria nacional precisa arcar, levando à perda da competitividade). E se o interesse é a gestão fiscal e o desenvolvimento dos municípios do Brasil, existem os estudos Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF) e Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), respectivamente.[7]

Além disso, a Firjan premia boas práticas industriais[8] e oferece consultoria para empresas de todos os portes, nos mais diversos campos (tais como jurídico e ambiental[9]). Em todas as suas ações, seu objetivo é incentivar “a geração de negócios, novos mercados, acesso a informações estratégicas para a melhoria da competitividade, bem como, a disseminação de estudos especializados que fomentem o desenvolvimento econômico das empresas”.[10] Um desses estudos inclui a análise periódica de cenários para os próximos anos no setor industrial brasileiro, o que implica mapear “investimentos estrangeiros e nacionais e apontar oportunidades”.[11] Outro estudo, realizado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, se inspirou na Indústria criativa no Brasil para analisar as perspectivas de crescimento[12] das profissões relacionadas a conhecimento e inovação no país.[13]

Educação[editar | editar código-fonte]

Esse campo de atuação conta com as ações da Firjan SESI e da Firjan SENAI. A Escola Firjan SESI atua da educação infantil ao ensino médio, tendo como um dos recursos educativos a apresentação de peças de teatro.[14] Além disso, o aprendizado dos números fica mais fácil com as iniciativas lúdicas do programa SESI Matemática, que se aplica tanto a escolas Firjan SESI quanto a unidades Firjan SENAI e escolas públicas.

Já a formação profissional é encabeçada pela Firjan SENAI, voltado para segmentos da indústria, como o automotivo, o de bebidas, o de eletrônica e o gráfico. Tanto a escola quanto os cursos são aprimorados por meio do Programa Conectividade, que emprega novas tecnologias educacionais para melhorar o ensino e a aprendizagem. A graduação tecnológica de nível superior fica por conta da Faculdade SENAI Rio, que forma tecnólogos para o mercado de trabalho. Para o desenvolvimento das empresas fluminenses – no que diz respeito a gestão, processos, produtos e serviços –, existem os Centros de Tecnologia SENAI Rio, voltados para as áreas de automação/simulação, solda, alimentos/bebidas e meio ambiente. Tanto para consultoria quanto para formação profissional.[15]

Uma atividade comum às duas entidades é o Seminário Conecta, que todos os anos reúne autoridades, alunos e professores para refletir sobre o papel do professor e encontrar a melhor forma de incorporar as tecnologias na educação. As parcerias com outras instituições também são firmadas a fim de fortalecer ainda mais os programas de educação e cidadania.[16]

Qualidade de vida[editar | editar código-fonte]

A Firjan promove a qualidade de vida por meio de serviços e programas. As unidades Firjan SESI espalhadas pelo estado oferecem infraestrutura propícia a lazer, esporte, saúde e cultura para a sociedade.

Além de ações nas unidades, a entidade realiza o programa Ação Global, um mutirão que presta serviços para populações que carecem de serviços básicos nas áreas de saúde (como exame de vista e identificação do tipo sanguíneo), cidadania (como emissão de CPF e orientação jurídica) e lazer, cultura e esporte (como artesanato, apresentação de corais e atividades desportivas). Nas comunidades pacificadas pelas UPPs, o programa Sesi Cidadania realiza um trabalho semelhante, ou seja, promove educação, esporte, lazer e cultura para os moradores, só que de forma permanente e in loco.

Quando o objetivo é promover o acesso à arte, entra em cena a Firjan SESI Cultura, programa que oferece música, teatro, dança e outras atividades a preços populares. Destacam-se o X-Tudo Cultural Sesi, evento anual que promove diversas manifestações artísticas com entrada franca, e o Sesi In Jazz Festival, encontro que une artistas consagrados e novos talentos do Jazz.

Entidades[editar | editar código-fonte]

A Firjan, portanto, atua de forma integrada por meio das cinco entidades que o compõem:

Firjan[editar | editar código-fonte]

A Firjan desenvolve e coordena estudos, pesquisas e projetos para orientar as ações de promoção industrial e novos investimentos no estado. Seus conselhos empresariais temáticos e fóruns empresarias setoriais discutem tendências e lançam diretrizes para ações de apoio e assessoria às empresas. Hoje, mais de 100 sindicatos industriais são filiados à Firjan, representando mais de 10 mil empresas de todo o estado do Rio de Janeiro.

Firjan CIRJ[editar | editar código-fonte]

A Firjan CIRJ possibilita às empresas a ele associadas acesso, em condições diferenciadas, aos serviços oferecidos pelas cinco instituições integrantes da Firjan. Seu objetivo é promover a competitividade empresarial e defender os interesses dos filiados. O atendimento é personalizado.

Firjan SENAI[editar | editar código-fonte]

A Firjan SENAI promove aprendizagem industrial, qualificação e especialização de trabalhadores por meio de cursos diversos. Possui uma rede de 42 unidades operacionais fixas - entre elas, cinco Centros de Tecnologia de referência nacional e regional - e 30 unidades móveis.[17]

Firjan SESI[editar | editar código-fonte]

A Firjan SESI desenvolve ações para a promoção da saúde, educação, esporte, lazer e cultura direcionadas aos trabalhadores, às empresas e à sociedade em geral. A instituição atua também nas áreas de saúde ocupacional, segurança do trabalho e proteção ao meio ambiente. Conta com 30 unidades operacionais distribuídas por todo o estado.[18]

Firjan IEL[editar | editar código-fonte]

A Firjan IEL promove a capacitação empresarial e desenvolve projetos de incentivo ao empreendedorismo, contribuindo para a modernização e o crescimento da indústria. Além disso, procura unir universidades e instituições de pesquisa ao mundo empresarial.

História[editar | editar código-fonte]

A fim de fomentar a indústria brasileira, em 1831 foi fundada a Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional (Sain).[nota 1][19] Essa sociedade privada atuou durante 50 anos como órgão consultivo do governo federal, especialmente nas questões econômicas do Império. Em 1850 – com a extinção da Junta de Comércio, Agricultura, Fábricas e Navegação –, a Sain também passou a ser órgão de concessão de fábricas e invenções, o que a própria considerava um obstáculo ao desenvolvimento industrial.

Descontentes, industriais associados à Sain pediram revisão de estatutos e políticas para que satisfizessem aos seus interesses. No Rio, quem defendia os interesses do setor têxtil era o Centro Industrial de Fiação e Tecelagem de Algodão, mas faltava um órgão que unificasse representantes de toda a indústria nacional. Isso aconteceu quando a Sain se uniu a esse Centro, em 1904, para constituir o Centro Industrial do Brasil (CIB), que defendeu fortemente a tarifa alfandegária.[20]

Primeira Guerra Mundial[editar | editar código-fonte]

Com o advento da Primeira Guerra Mundial, a indústria acabou se beneficiando no médio prazo. Como o Brasil era grande importador de produtos industrializados dos países em guerra e estes, por sua vez, reduziram drasticamente as exportações para focar em suas operações bélicas, o país foi obrigado a substituir as importações, ampliando assim o parque fabril nacional.

"Dos 3.400 estabelecimentos industriais, existentes em 1910, passou-se, 10 anos mais tarde, para 13.600, com o número de operários se elevando de 150 mil para 275 mil, enquanto o valor da produção industrial evoluiu de 769 mil para 3 milhões de contos."[19]

Getúlio Vargas[editar | editar código-fonte]

Na década de 1920, o país estava investindo em infraestrutura (hidrelétricas, portos, telefonia e estradas de ferro) e os empresários importavam tecnologia para suprir o desejo pelos produtos mais desejados na época. Mas a grande mudança veio alguns anos depois, quando Getúlio Vargas assumiu o poder, em 1930. Para atender tanto a trabalhadores quanto a empresários, ele criou o Ministério do Trabalho, da Indústria e do Comércio, numa política industrial nacionalista.

  • Benefícios para trabalhadores: por meio de nova legislação, fixou a jornada de trabalho em oito horas e regulamentou o trabalho de mulheres e crianças. Ele também criou institutos de previdência social e transformou empregados em assalariados;
  • Benefícios para empresários: investiu em indústrias, novas tecnologias e na diversificação da economia, indo contra as oligarquias dominantes.

O nascimento das entidades[editar | editar código-fonte]

Em 1931, o Centro Industrial do Brasil (CIB) se transformou na Federação Industrial do Rio de Janeiro (Firj) para representar a classe do setor secundário fluminense. Menos de dois anos depois foi fundada a Confederação Industrial do Brasil (que herdou a sigla CIB) para, em 1938, se transformar na Confederação Nacional da Indústria.[nota 2][21] Em 1937 entrou em cena, ainda, a Federação dos Sindicatos Industriais do Distrito Federal (FSIDF), que em 1941 passou a se chamar FIRJ (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro).[19]

Não foi a toa que o crescimento continuou vigoroso nesse período: “Os estabelecimentos industriais, que eram em número de 13 mil em 1920, passaram a 50 mil em 1940, com o valor da produção industrial evoluindo, no mesmo período, de 3,2 milhões para 17,5 milhões de contos de réis.”[19]

Gaspar Dutra, SESI e SENAI[editar | editar código-fonte]

No entanto, com a deposição de Vargas e a entrada de Eurico Gaspar Dutra, caíram os investimentos do governo no segundo setor, causando a estagnação da indústria nacional. Mas essa política econômica do laissez-faire acabou junto com o fim das reservas de dólares, em 1947. Logo depois da Segunda Guerra Mundial, Dutra atribuiu à CNI a criação do Serviço Social da Indústria (SESI) – que buscava melhorar as condições dos operários em áreas como habitação, higiene e transporte, visando à inclusão social e à cidadania – e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) - que buscava "imbuir os operários da ética do trabalho pela qual gostam de se guiar os industriais", ou seja, ordem, dedicação e empenho. Os departamentos regionais de ambos “seriam operacionalizados pelas federações estaduais da indústria.”[19]

Vargas, BNDES e Petrobras[editar | editar código-fonte]

Em 1951, Vargas retoma o poder e torna a investir na indústria de base, transportes e energia. Vale citar duas grandes ações nesse sentido:

Juscelino Kubitschek[editar | editar código-fonte]

Após a morte de Vargas, Juscelino Kubitschek assumiu em 1956 e “anunciou seu Plano de Metas, visando prioritariamente aos setores de energia (43,4% dos investimentos previstos), transporte (29,6%), indústria de base (20,4%) e alimentos (6,6%).”[20] Com o desenvolvimentismo em pauta, cresceram muito a indústria siderúrgica, a produção de petróleo e a energia hidrelétrica.

Até os dias de hoje[editar | editar código-fonte]

De lá para cá, a Firj evoluiu e fortaleceu sua atuação: em 1958 ela mudou o nome para Federação das Indústrias do Distrito Federal; em 1960 tornou-se Federação das Indústrias do Estado da Guanabara (Fiega) e, em 1975, passou a se chamar Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), denominação atual. Mas a Firjan só veio mesmo a ser implantado em 1994, quando uniu sob uma mesma rede: FIRJAN, CIRJ e as entidades vinculadas SESI Rio, SENAI Rio e IEL Rio – respectivamente criadas em 1975, 1941, 1943, 1946 e 1969. Em 2018, mudou o nome para somente Firjan, e suas instituições passam a ser chamadas de Firjan SENAI, Firjan SESI, Firjan CIRJ e Firjan IEL.[19]

Sistema S[editar | editar código-fonte]

SESI e SENAI não estão sozinhos na missão de promover atividades que objetivam o aprimoramento profissional e a assistência à sociedade. Os dois se unem a outras entidades para formar o que se convencionou chamar de "Sistema S", pois seus nomes começam com essa letra. Além de SENAI e SESI, fazem parte desse sistema:

Esse grupo de organizações, que possuem características parecidas, também atua com consultoria, assistência técnica e pesquisa.[22]

Representações regionais[editar | editar código-fonte]

[nota 3]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Notas e referências

Notas

  1. Ela marca "a origem da representação de classe do setor industrial no Brasil" e, na década de 1870, bancou a primeira Escola Industrial do Brasil (que cerca de um século mais tarde se tornaria o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI)
  2. A CNI coordena hoje 27 federações de indústria (dos 26 estados brasileiros e do Distrito Federal) e representa cerca de 1.300 sindicatos patronais. Com sede em Brasília e escritório em São Paulo, a Confederação “apresenta sugestões para a construção e o aperfeiçoamento de políticas e leis que fortaleçam o setor produtivo e modernizem o país”.
  3. Interessados em saber mais sobre as notícias de cada região acima podem acessar os respectivos links na seção "Ligações Externas".

Referências

  1. Sistema FIRJAN. «Sistema FIRJAN - Missão». Consultado em 6 de junho de 2014 
  2. Segs. «Especialistas defendem na FIRJAN leis trabalhistas mais flexíveis para gerar mais emprego». Consultado em 6 de junho de 2014 
  3. Jornal O Globo (10 de abril de 2008). «FIRJAN pede retomada das operações da alfândega». Consultado em 10 de junho de 2014 
  4. Portal de notícias G1 (23 de maio de 2014). «Projeto 'SESI na rua' oferece dicas de vida saudável em Três Rios, RJ». Consultado em 10 de junho de 2014 
  5. Portal de notícias G1 (30 de maio de 2014). «Padaria Escola forma padeiros e confeiteiros em Rio das Ostras, no RJ». Consultado em 10 de junho de 2014 
  6. Jornal O Globo (20 de agosto de 2010). «Evento gratuito terá aulas de como criar e fazer prosperar um novo negócio». Consultado em 10 de junho de 2014 
  7. Agenda 21 Itaboraí. «Sistema FIRJAN». Consultado em 6 de junho de 2014. Arquivado do original em 11 de agosto de 2014 
  8. Instituto Carbono Brasil. «Políticas de meio ambiente em debate no Sistema FIRJAN». Consultado em 6 de junho de 2014. Arquivado do original em 8 de agosto de 2014 
  9. Notícias de Nova Iguaçu. «Sistema FIRJAN orienta micro e pequenos empresários sobre gestão ambiental». Consultado em 6 de junho de 2014 
  10. Monitor Mercantil (19 de maio de 2014). «I Can participa de evento na Baixada». Consultado em 6 de junho de 2014 
  11. SIMMMERJ - Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Metal Elétrico no Estado do Rio de Janeiro (03 de junho de 2013). «Governador Sérgio Cabral participa do Dia da Indústria no Sistema FIRJAN». Consultado em 6 de junho de 2014. Arquivado do original em 11 de agosto de 2014 
  12. Ministério da Cultura do Brasil, por Marcelo Davila (21 de novembro de 2012). «Mapeamento da Industria Criativa no Brasil – FIRJAN». Consultado em 10 de junho de 2014. Arquivado do original em 8 de agosto de 2014 
  13. Revista Digial (1o de dezembro de 2011. «A inovação na era da Economia Criativa». Consultado em 10 de junho de 2014 
  14. Rádio Itaperuna FM. «Teatro SESI apresenta em Itaperuna "O Esquecimento Global"». Consultado em 6 de junho de 2014. Arquivado do original em 8 de agosto de 2014 
  15. Petronotícias (15 de agosto de 2013). «Sistema FIRJAN faz parceria com ANP visando formação profissional». Consultado em 6 de junho de 2014 
  16. Canal Futura. «FIRJAN e Futura: parceiros na promoção da cidadania e da educação». Consultado em 6 de junho de 2014. Arquivado do original em 8 de agosto de 2014 
  17. Sistema FIRJAN. «Unidades do SENAI». Consultado em 10 de junho de 2014. Arquivado do original em 15 de maio de 2014 
  18. Sistema FIRJAN. «Unidades do SESI». Consultado em 10 de junho de 2014. Arquivado do original em 9 de agosto de 2014 
  19. a b c d e f Coordenação de BELOCH I. e FAGUNDES L. R. (1997), Sistema FIRJAN: a história dos 170 anos da representação industrial no Rio de Janeiro, 1827-1997: Memória Brasil Projetos Culturais Ltda.
  20. a b Organização de HEILBRON J. e BARBOSA E. C. (2007), Sistema FIRJAN - 180 anos da indústria brasileira – de 1827 ao séc XXI: EMC Edições
  21. Portal da Indústria. «Conheça a CNI». Consultado em 14 de março de 2014 
  22. Senado Federal do Brasil. «Sistema S». Consultado em 14 de março de 2014 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]