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Videocurrículo: veja como fazer e conheça vantagens e desvantagens

Patrícia Rodrigues
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Candidato precisa gravar em um ambiente silencioso e com um fundo sem elementos que possam dispersar o avaliador, sugere especialista

Os recrutadores agora não contam apenas com as redes profissionais e o networking para encontrar candidatos. “Hoje o currículo está migrando do LinkedIn para formatos visuais”, explica Adriana Gomes, coordenadora nacional da área de Carreira e Mercado da ESPM. “Nesse modelo entram, além das entrevistas por meio de plataformas de vídeo, os videocurrículos, que têm o intuito de apresentar de maneira mais rápida a forma de comunicação do candidato, a capacidade de análise e de síntese, entre outras habilidades que são apreciadas pelas empresas.”

De qualquer maneira, de acordo com a especialista, não importa o meio, mas o currículo deve ter conteúdo e ser muito bem estruturado, inclusive adequado a cada vaga e à necessidade do futuro empregador. “Embora mais digital, as informações servem de base também para outras métricas e guias de personalidades e comportamentos”, revela a professora. “Além da economia de tempo e deslocamentos de candidatos, os entrevistadores possuem mais subsídios para a análise do que em um currículo impresso.”

É bem provável que pessoas mais extrovertidas sintam-se mais confortáveis de fazer um videocurrículo. Se esse não é o seu caso, fique atento e dedique-se ao treino, pois essa é uma tendência. O modelo, apesar de cada vez mais comum, também é alvo de críticas: qualidade da gravação, da câmera utilizada e até mesmo do cenário podem ser levadas em conta em prejuízo do candidato. A professora explica que essa “análise” já acontece, quando os candidatos são avaliados pela forma que se vestem e pela aparência física. “Porém, no caso do videocurrículo ninguém se compromete a garantir um feedback ao interessado na vaga.”

Além do treino, entre as dicas para quem vai participar de um processo seletivo nesses moldes, Adriana orienta que a preparação para o videocurrículo seja feita como se a entrevista fosse ao vivo, com estudo do conteúdo direcionado para a vaga em questão. “O candidato precisa estar arrumado como se fosse uma reunião presencial com seu recrutador, com a diferença de ter que escolher um ambiente silencioso, neutro com um cenário sem muitas informações que possam dispersar o avaliador”, comenta.

Para a professora, embora esse novo formato possa assustar, é diante dessas atuais necessidades que também surgem grandes oportunidades. “Quem sabe novas atividades relacionadas às gravações profissionais, como quem grava currículos, quem roteiriza esses conteúdos ou até quem oferece essas consultorias, tanto para empresas quanto para quem está em busca de colocação.”

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Patrícia Rodrigues

Jornalista colaboradora do Trendings.

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